São Paulo, sexta-feira, 20 de maio de 1994
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Liderança mundial; Comparação desfavorável; Média latina; Outra base; Razão política; Reação esperada; Na contramão; Árbitro ideal; Convocação geral; Aviso aos interessados

Liderança mundial
Nos mercados emergentes, as Bolsas brasileiras foram as que mais desvalorizaram no mês encerrado em 13 de maio, de acordo com a mais recente compilação da Baring
Securities.

Comparação desfavorável
Medida em dólar, a desvalorização das ações brasileiras foi de 29,41%. No mesmo período, a Bolsa da Argentina perdeu 1,22%, a do México, 1,54%, e a chilena até ganhou 4,26%.

Média latina
A queda das Bolsas na América Latina foi de 9,44%, segundo a pesquisa da Baring publicada no "Financial Times".

Outra base
No acumulado do ano, as ações latino-americanas que mais sofreram foram as do México, com queda de 18,48%.
O Brasil ficou em segundo lugar, com desvalorização de 11,21%, pouco abaixo da média da região (12,43%).

Razão política
Robert Vandijk, presidente interino da Bovespa, atribui o comportamento do mercado à instabilidade gerada pelo crescimento de Lula nas pesquisas e pela incerteza sobre o real.

Reação esperada
Vandijk aposta na alta, já esboçada nos últimos dias, porque os preços estão baixos.
"Haverá uma correção da queda exagerada provocada pela relação entre custo e oportunidade", diz.

Na contramão
As ações da CSN e da Usiminas estiveram entre os papéis que mais valorizaram no mundo na semana passada.
Ficaram em segundo e em terceiro, respectivamente, com altas de 24,44% e 17,99%, segundo ranking da Baring.

Árbitro ideal
De Juarez Rizzieri, da Fipe, sobre a polêmica do reajuste dos aluguéis: "O acerto do aluguel está entre o populismo de Itamar e o realismo do Dallari. O mercado é que deve definir os preços".

Convocação geral
O governo de São Paulo publicou anúncio no "Financial Times" convidando empresas estrangeiras a se pré-qualificarem para a construção do trecho Paulista-Vila Sônia do Metrô.

Aviso aos interessados
O anúncio diz que, fora o dinheiro do Banco Mundial já assegurado, recursos externos que complementam o financiamento ainda estão sendo negociados.
O governo diz que a expectativa é de que as propostas financeiras sejam feitas em outubro.

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