São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Para Medeiros, divisão é natural
<FT:"MS SANS SERIF",SN>AMÉRICO MARTINS
A seguir, os principais trechos da entrevista, concedida na última sexta-feira: Folha - O que você acha dessa resistência ao seu nome dentro do PPR? Luiz Antônio de Medeiros - Eu acho isso absolutamente natural. O anti-natural seria se não houvesse nenhuma resistência interna. Folha - Essa resistência pode inviabilizar a convenção de domingo? Medeiros - Não tem a menor chance de inviabilizar. Estamos trabalhando em estreita colaboração com a Executiva Regional e até há uma aproximação em nível nacional. Folha - Você tem conversado com o prefeito Paulo Maluf (PPR)? Medeiros - Não. Eu não tenho nada que me meter nos problemas internos do PPR. Tomei essa decisão de não procurar ninguém do PPR. Eles são maiores de idade e têm que resolver o que querem. Folha - Quem você acha que está organizando essa resistência ao seu nome? Medeiros - Não sei quem é não. As pessoas agem muito clandestinamente, através de notinhas nos jornais. Não é uma discussão pública. Folha - Você não deixou a presidência da Força Sindical, mas no início da campanha, você disse que abandonaria a vida sindical. Você mudou de idéia agora? Medeiros - Não, não é que eu mudei de idéia não. Eu só estou lá quase que como um presidente de honra. Minha entrada para a política não tem retorno. Folha - Isso tem alguma coisa a ver com o racha da Força Sindical em relação aos candidatos à Presidência? Medeiros - Ela não está rachada. Está do jeito que sempre esteve. A Força Sindical é pluralista. Cada um apóia quem quiser. Folha - A sua permanência lá não... Medeiros - Não, não tem nada que ver com isso. É que eles precisam indicar uma pessoa para ficar em meu lugar. Eu não tenho nada mais com isso. (Américo Martins) Texto Anterior: PPR se divide sobre apoio a Medeiros Próximo Texto: Programa favorece aliança com Brizola Índice |
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