São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

De novo, o melhor não ganha

THALES DE MENEZES
DE NOVO, O MELHOR NÃO GANHA

A revolucionária Hungria de Puskas e Kocsis perde a final para a aguerrida Alemanha
Depois de 16 anos, a Copa do Mundo voltou a um país europeu em 1954. A Suíça foi a sede escolhida para realizar aquele que seria "O Mundial das goleadas".
Os turcos conseguiram uma polêmica classificação para a Copa. Depois do placar de 2 a 2 no jogo-desempate com a Espanha, um sorteio definiu a vaga, deixando os fortes espanhóis de fora.
Houve uma enxurrada de gols: Hungria 8 x 3 Alemanha Ocidental, Inglaterra 4 x 4 Bélgica, Áustria 7 x 5 Suíça. Média: 5,4 gols por jogo.
Campeão olímpico em 1952, o técnico húngaro Gusztav Sebes criou um sistema revolucionário, no qual os atacantes não tinham posição fixa.
A base de sua equipe era o Honved, time do exército húngaro Gusztav Sebes criou um sistema revolucionário, no qual os atacantes não tinham posição fixa.
A base de sua equipe era o Honved, time do exército húngaro onde brilhavam Ferenc Puskas e Sandor Kocsis.
Depois de bater Brasil e Uruguai pelo mesmo placar, 4 a 2, a Hungria foi para a final contra a Alemanha. Na primeira fase, o time húngaro tinha vencido os alemães por 8 a 3.
Na final, em Berna, muita chuva. A Hungria fez dois gols em oito minutos, mas permitiu a virada.
Com a vitória de 3 a 2, a Alemanha Ocidental repetia o feito do Uruguai em 50: tirar o título do melhor time da Copa.
(TM)

Texto Anterior: "Monumento do futebol"
Próximo Texto: Trauma de 50 prejudica a seleção
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.