São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994
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Publicitária se sente atropelada

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

A publicitária Cely Turkienicz, 26, não consegue fazer seu trabalho sem recorrer a um computador. Muitas vezes essa dependência é "dolorosa".
"Nos dias em que passo o tempo todo na frente do terminal, saio do escritório como se tivesse sido atropelada por um trator", conta a publicitária.
Cely trabalha em uma empresa que faz pesquisa de mercado. Ela precisa do computador para ter acesso aos dados das pesquisas e para elaborar relatórios.
Cely afirma que os olhos são os que mais sofrem com sua atividade. "A visão vai ficando embaralhada e eu não consigo nem ler o que estava digitando."
Ela diz que melhora quando consegue fazer pausas de alguns minutos para conversar com os colegas ou para tomar café.
"Mas melhorar mesmo só após o final de semana, quando nem me atrevo a olhar para um teclado", conta.
Outro problema apontado pela publicitária é dor no pescoço e nas costas. Além do incômodo, muitas vezes prejudicam seu desempenho em outras atividades.
"Fico com a musculatura tensa e preciso andar um pouco pelo escritório e mexer o corpo para relaxar um pouco", afirma Cely.
(JB)

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