São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994
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Mercado divide preços em dólar e URV

PABLO PEREIRA
DA REDAÇÃO

O número de ofertas de imóveis novos à venda em São Paulo com preços em URV cresceu de 10% em março para 47,1% em abril. As ofertas em dólar ficaram com uma parcela de 40%. O cruzeiro real teve 11,9% e, por último, 1% em UPFs (Unidade Padrão de Financiamento).
A conclusão é de estudo mensal do Datafolha sobre o movimento do mercado imobiliário e publicado no quarto domingo de cada mês em Imóveis.
O estudo aponta queda na velocidade de vendas (unidades vendidas a cada cem oferecidas) em abril, em relação a março. O índice ficou em 5,4%, o menor dos últimos três meses. Abril fechou com 11.440 ofertas, 614 negociadas.
As vendas em março chegaram a 10,5%, empurradas para cima pelo "Plano Melhor", promoção das empresas Goldfarb, CGN/Galli e Lopes. Fevereiro teve velocidade de vendas de 5,7%.
O bairro campeão de vendas foi Vila Andrade (zona sul) com 843 unidades oferecidas e 133 comercializadas. A região teve ofertas pelo "Plano 100", promoção da Rossi Residencial.
Em segundo lugar ficou Perdizes com 39 apartamentos vendidos dos 580 oferecidos. Dos 54 bairros com ofertas, 13 não registraram qualquer negócio no mês.
O maior apartamento comercializado no mês foi um quatro dormitórios, 245 m2 de área, negociado em Perdizes (zona oeste) por CR$ 470,2 milhões. O menor foi de um quarto, na Bela Vista (região central), com 29 m2 de área, por CR$ 42,5 milhões.
Os apartamentos de dois quartos tiveram maior oferta, com 5.273 unidades, seguidos de três dormitórios (3.898). Mas as unidades de três quartos venderam mais: 331 contra 211 dos de dois quartos.
A idade média dos apartamentos ofertados foi de 18 meses. Entre os vendidos, a média cai para um 13 meses.(Pablo Pereira)

O balanço é um estudo do mercado de imóveis novos na cidade de São Paulo, baseado no Roteiro de Imóveis e em informações sobre as vendas realizadas no mês de abril, coletadas até o dia 16/05/94, junto a participantes do roteiro. Esse estudo é uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antônio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento e análise a estatística Karla Mendes. A coordenação dos trabalhos ficou a cargo de Marlene Peret.

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