São Paulo, terça-feira, 24 de maio de 1994 |
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Primeiro mandato foi 'biônico'
SÍLVIA QUEVEDO
O senador Esperidião Amin começou sua trajetória política na Arena como prefeito "biônico" de Florianópolis, nomeado em 1975 pelo ex-governador (também nomeado) Antônio Carlos Konder Reis (PPR) –que voltou neste ano ao governo estadual. A origem política é udenista: seu pai foi vereador pela UDN e era amigo de Konder Reis. Antes de ser nomeado prefeito, Amin passou por cinco cargos públicos, resultantes da indicação de políticos da UDN e PSD, com quem também se relacionava. Após deixar a prefeitura foi eleito deputado federal. Durante o governo de Jorge Bornhausen (1979-82), assumiu a Secretaria de Transportes. Em 1982 ganhou de Jaison Barreto, então no PMDB, a disputa pelo governo do Estado. Ainda governador, foi convidado em 85 por Leonel Brizola para se filiar ao PDT. Jaison Barreto, então líder do partido no Senado, fez a intermediação. Amin se aliou ao partido. "Paguei o preço", diz Jaison, que não se elegeu mais. Em 1988 elegeu-se prefeito de Florianópolis, mas deixou o cargo em 90 para concorrer ao Senado, onde está até hoje. Texto Anterior: Amin tenta se firmar como o anti-Lula Próximo Texto: Desde criança, candidato não aceita ser excluído Índice |
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