São Paulo, quarta-feira, 25 de maio de 1994 |
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Usina adere ao uso para acabar com problemas
MARIJÔ ZILVETI
Dores de cabeça com placas e computadores queimados. Para acabar com esse problema, a usina de açúcar e álcool Catanduva aderiu à fibra óptica. Instalou há um ano uma rede de 62 microcomputadores e trocou os cabos que ligam os micros por cabos com fibra óptica. Localizada em Catanduva (385 km a noroeste de São Paulo), a usina enfrentava até um ano atrás problemas de descarga elétrica e tinha seus micros queimados. Quando um raio cai, a condução elétrica vai pelo cabo da rede e chega a queimar placas e micros. A fibra óptica faz isolamento e protege equipamentos contra raios. Seu uso também é aconselhável para clima seco, onde ocorre o aumento de eletricidade estática, gerando faíscas. Outra vantagem apontada pelo gerente de informática da usina Catanduva, Adílson Luís Giacomelli, é a agilização de 100% em consultas gerenciais. Os sistemas da usina controlam a produção do açúcar, transporte e administração. A atualização dos dados da usina é feita on line (ao mesmo tempo). A Abcom Informática foi a responsável pela instalação do projeto, dos sistemas e cabos. A Catanduva investiu US$ 100 mil no projeto, que incluiu 62 computadores, redes e cabos. A área administrativa, onde estão instalados os computadores, ocupa um espaço de 230 hectares. Foram usados 2.000 metros de cabos com fibra óptica, instalados sob a terra. ABCXtal O uso de fibras ópticas registrou no Brasil crescimento de 17% em 93. Para este ano, os fabricantes desse produto estimam um aumento de 20% na produção. O Brasil tinha no ano passado 270 mil quilômetros de fibra óptica. A ABCXtal afirma produzir 66% desse total. Nos EUA, o total de fibras ópticas em 93 chegou a 7 milhões de quilômetros. O Japão tem 3,5 milhões de quilômetros. Na Europa também há 3,5 milhões de quilômetros de fibras instalados. (MZ) Texto Anterior: Fibra óptica leva dados com rapidez e segurança Índice |
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