São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 1994
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Visto de entrada exige tempo e dinheiro

SIMONE GALIB; MURILO GABRIELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Carimbar o passaporte não é uma tarefa simples na vida de quem viaja. Exige certa antecedência, documentação em ordem e, dependendo do roteiro, um bom dinheiro a mais no bolso.
Quem pretende, por exemplo, visitar oito países do Leste europeu pode gastar só em vistos até US$ 400 (CR$ 672 mil), pouco mais que um terço da passagem aérea São Paulo-Moscou.
Viajar para os EUA, um dos destinos preferidos do brasileiro, vai também custar mais caro. Os consulados americanos mudam a partir do dia 18 de julho as regras de preço e validade.
Passam a cobrar, além dos US$ 20 (CR$ 33,6 mil) exigidos hoje, taxas para a emissão de vistos que eram concedidos de graça e reduzem os prazos de validade.
O visto para turismo será gratuito, mas passará a valer apenas três meses. Hoje, o consulado chega a dar vistos de até quatro anos para turistas e homens de negócios.
O viajante esbarra também na burocracia. A Rússia, por exemplo, pede a viagem inteira confirmada (hotéis, passagens aéreas, deslocamentos internos) para poder dar entrada no visto.
Além disso, o turista enfrenta as exigências de países que tentam se precaver contra a imigração ilegal, como a França, EUA, Austrália, Canadá e México, os cinco mais rígidos com os brasileiros.
Nesses casos, comprovação de renda, passagem marcada de ida e volta e provas de vínculos com o Brasil são trunfos importantes.
Para não frustrar as férias, Turismo mostra o que é preciso para entrar em mais de 30 países sem vexames nos balcões de imigração.

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Sobre vistos na pág. 6-16.

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