São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
A cura do pigarro Um grupo de candidatos a deputado do PMDB chegou a Santana do Parnaíba, interior de São Paulo, para um comício na campanha de 86. Naquele final de tarde em que fazia frio, revezaram-se ao microfone até que chegou a vez de Waldemar Chubaci. O candidato estava com um forte pigarro, agravado pelo clima. A cada quatro ou cinco palavras, era obrigado a afastar a boca do microfone para pigarrear. A certa altura, um bêbado –terror de todo candidato em comício– gritou: – Que pigarro, heim velho? Chubaci fez que não havia ouvido e continuou a falar, sempre limpando a garganta. E o bêbado voltou à carga: – Êta pigarro, velho! O candidato seguiu em frente com o discurso, mas o inconveniente bêbado insistiu: – Sabe o que cura pigarro, velho? Quase perdendo o controle, Chubaci largou o microfone e gritou para o bêbado: – Não, não sei. Diz aí logo o que cura pigarro. O homem não perdoou: – É só você parar de falar tanto, velho. Texto Anterior: Fiuza volta ao Congresso após sessão que o inocentou Próximo Texto: Lula e FHC mantêm distância na pesquisa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |