São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994
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Em 89, PSDB teve dificuldades

DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de renúncia de Guilherme Palmeira torna inevitável a comparação entre as campanhas de Fernando Henrique Cardoso agora e a do candidato tucano à Presidência em 89, Mário Covas.
Em ambas, o vice foi problema. Em 89, Covas queria um vice mineiro ou do Nordeste.
Fracassou na tentativa de cooptar políticos mineiros expressivos, tentou sem sucesso emplacar Camilo Calazans (ex-presidente do Banco do Brasil) e, no fim, optou pelo ex-governador pernambucano Roberto Magalhães (PFL).
Sem alternativa, Covas apelou para a candidatura de Almir Gabriel (PSDB-PA) que, se pacificou o partido, não conseguiu dar a injeção de votos necessária para a chapa.
O drama se repetiu com FHC. O plano inicial era selar a aliança com o PFL fazendo do deputado Luiz Eduardo Magalhães (PFL-BA) o vice do senador paulista.
Após articulações desastradas, vetos e muita confusão, chegou-se ao nome de Palmeira. O problema parecia superado, até a eclosão da crise, anteontem.

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