São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
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Presidente trabalha de uniforme
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Os 250 operadores de produção da empresa, uma divisão da GM que faz baterias, formam grupos de três a oito pessoas. Não há faxineiros, inspetores de qualidade, controladores da produção. Os próprios grupos autogerenciáveis são responsáveis por essas tarefas. "Eles recebem todas as informações sobre o que e como produzir", afirma Edgar Lourençon, diretor-gerente da Delco do Brasil. Os grupos de operários chegam mesmo a determinar os dias que vão trabalhar. "Eles podem parar a linha de produção por dois dias, por exemplo, se não houver o que produzir", diz Lourençon. As equipes ajudam a selecionar candidatos, fazem reuniões diárias de 10 a 15 minutos e semanais de até 30 minutos. Todos os operadores de produção recebem o mesmo salário, de 2,10 URVs por hora, e participam do planejamento. "Os objetivos que vêm da produção geralmente são mais agressivos que os dos diretores", conta Lourençon. Se os times atingem seus objetivos trimestrais, é feita uma comemoração com o presidente da empresa e seus membros ganham uma lembrança (boné, camisa, calça de moletom ou tênis). "Sempre enfatizamos os objetivos do grupo, nunca o indivíduo." Não há cartões de ponto nem revista de entrada ou saída. Quando um funcionário ingressa na empresa passa, de imediato, por um programa de 44 horas de treinamento. No seu quarto ano de operação no Brasil, a Delco é uma fábrica modelo para a GM. "Até a filial coreana manda gente para cá", diz. (CPL) Texto Anterior: Grife de jeans Guess abre 1ª loja no país Próximo Texto: Inepar tem `fábrica laboratório' Índice |
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