São Paulo, segunda-feira, 30 de maio de 1994 |
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BC age para conter dólar
RODNEY VERGILI
Yuichi Tsukamoto, da consultoria Tsukamoto e Associados, diz que há vários fatores que desencorajam o ágio (a cotação do dólar paralelo ficar acima da do comercial). Segundo ele, o Banco Central dispõe de reservas da ordem de US$ 38 bilhões e pode atuar como vendedor no mercado de dólar flutuante sempre que houver pressão excessiva de compra. Existe a perspectiva de adoção de regime de câmbio fixo nos primeiros meses após a criação do real e há consenso de que as taxas reais (acima da inflação) de juros serão altas na entrada em vigor da nova moeda. Ele recomenda a aplicação no fundo de commodities como a mais indicada para o período de transição. Tsukamoto acredita, no entanto, que se Lula for eleito para a Presidência da República "deverá ocorrer fuga de capitais no último trimestre de 1994". A pressão de compra deverá elevar as cotações do dólar no mercado paralelo. (RV) Texto Anterior: Dinheiro do FAF migra para renda fixa Próximo Texto: Victor's importa ao gosto brasileiro Índice |
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