São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994 |
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Brasil estréia contra Taiwan no Mundial
EDGARD ALVES
As brasileiras são favoritas no jogo que começa às 7h30 (hora de Brasília), em Launceston, Tasmânia, Austrália. O time tenta conquistar sua segunda medalha na competição –ganhou bronze, em 71, em São Paulo– e apagar a imagem da fraca campanha de 90, na Malásia, quando terminou em 10º lugar. A estréia contra Taiwan não preocupa o time brasileiro. O técnico Miguel Angelo da Luz disse que o Brasil precisa neutralizar os arremessos de três pontos (feitos além da linha de 6,25 m da cesta) das adversárias. "Elas não contam com jogadoras altas e costumam trabalhar com velocidade e arremessos de distância muito longa", afirmou o técnico brasileiro. As brasileiras sempre levaram vantagem em confrontos com as equipes de Taiwan. Os obstáculos maiores são as equipes da República Eslovaca e da Polônia, integrantes do grupo, que promove dois times à próxima fase. A tabela da fase de classificação favorece o Brasil. Além de estrear contra o time mais fraco, a equipe do Brasil tem a chance de observar os dois principais adversários, que jogam entre si, hoje. O conjunto da República Eslovaca, por exemplo, tem várias jogadoras da equipe da ex-Tcheco-Eslováquia, que derrotou o Brasil na Olimpíada de Barcelona-92. A Polônia conta com um conjunto forte e a pivô Malgorzta Dydek, de 2,14 m. Mas as brasileiras têm conseguido vitórias nos confrontos com as polonesas. As pivôs Leila, Alessandra e Cíntia, que participam do Mundial adulto pela primeira vez, estão otimistas. Alegam que estão tranquilas porque sabem que fizeram uma boa preparação e agora querem entrar na quadra para jogar. Estados Unidos (campeões do Mundial anterior), Austrália e China despontam como as principais forças da competição. Texto Anterior: Hortência e Paula fazem despedida Próximo Texto: Taiwan é mais fraca do grupo Índice |
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