São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994 |
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Governo dá CR$ 500 mi à Feira de Frankfurt
MARCELO MIGLIACCIO
O Brasil será o país homenageado na feira, que reunirá 250 mil profissionais, entre editores, agentes literários e escritores. Silva disse que o Ministério da Cultura arcará com as despesas de viagem de 20 escritores e que a preferência será por nomes já conhecidos e traduzidos na Alemanha. "Não adianta fazer uma seleção e não levar o Romário", comparou. Nos 23 eventos paralelos que se realizarão com o apoio da iniciativa privada, serão mostrados outros aspectos da cultura brasileira, como dança, cinema, teatro e artes plásticas. Segundo Silva, alguns escritores brasileiros vão à feira por intermédio de suas editoras. A lista dos nomes que o ministério levará deve ser divulgada até o final de junho. "A indefinição assusta os alemães", disse. Silva pretende recolher e analisar nomes propostos pela União Brasileira de Escritores e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros. "Não há como não levar Rubem Fonseca, Jorge Amado, Antônio Callado e outros", disse o ministro. O Ministério da Cultura alugou por quatro dias a Casa da Literatura, em Frankfurt, onde vai promover uma série de eventos como seminários, palestras, exposições e exibição de vídeos sobre escritores brasileiros. Tradutores europeus vão concorrer a um prêmio de, provavelmente, US$ 3 mil, oferecido para incentivar o intercâmbio linguístico. O alemão Curt Meyer-Clason, primeiro tradutor de Guimarães Rosa naquele país, será um dos homenageados pelo ministério. "Queremos ampliar o mercado para os autores daqui e a língua é uma barreira a ser vencida", disse o ministro. Texto Anterior: Londrina e BH têm festival internacional Próximo Texto: Títulos homônimos invadem as locadoras Índice |
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