São Paulo, quinta-feira, 2 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Lambari quer virar a Montecarlo brasileira
LUCIANO SANTOS
Cidade mineira quer reativar cassino construído em 1911 A estância hidomineral de Lambari sonha em se transformar na Montecarlo brasileira. A mais bela construção da cidade mineira, situada a 350km de Belo Horizonte é um antigo cassino, hoje pertencente ao Estado, que funcionou por apenas uma noite. Lambari torce para que o Congresso Nacional aprove a legalização do jogo para iniciar uma campanha pela reativação do cassino Lago Guanabara, que mantém sua beleza apesar dos problemas de conservação. Construído em dois anos pelo engenheiro e então prefeito de Lambari, Américo Werneck, o cassino foi inaugurado em 1911 com a presença do presidente da república, marechal Hermes da Fonseca e do governador de Minas Gerais, Júlio Bueno Brandão. Mas o cassino funcionou apenas uma noite porque desavenças entre o prefeito e o governador levaram à rescisão de contrato. Possui sete salões de jogos, quatro torreões (torres do cassino, também salas de jogos), uma lagoa artificial de 6 km2 e parque de águas com sete fontes e uma cachoeira também artificial. Pelo projeto original, um farol localizado em uma torre iluminaria o cassino, a cidade e a lagoa. Pensava-se colocar na lagoa gôndolas inspiradas nas de Veneza (Itália). Os arquivos antigos do cassino e da cidade foram destruídos em incêndio, há cerca de quatro anos. A motivação por trás da construção do cassino continua intacta, se bem que cada vez mais distante: equiparar Lambari às maiores estâncias hidrominerais européias. Texto Anterior: Trem anima viagem à cidade Próximo Texto: Vídeo-guia mostra o que o turista procura Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |