São Paulo, sexta-feira, 3 de junho de 1994 |
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Choque de aviões provoca 3 mortes no RN
PAULO FRANCISCO
Os aviões pertencem ao 5º Grupo de Aviação do Catre (Comando Aéreo de Treinamento). Morreram o primeiro-tenente aviador Mário Augusto de Amorim Victer Dias, 28, e os aspirantes Sérgio Rueda Ogando, 22, e André Fernandes Guerson, 23. Os corpos dos pilotos deverão ser transferidos hoje para o Rio de Janeiro, onde moram os parentes. O primeiro-tenente Marley de Oliveira Dias, 29, conseguiu se salvar ejetando a cadeira do piloto, que carrega o pára-quedas. Marley fraturou duas pernas no acidente. O ferido está internado no Hospital Memorial, em Natal. A médica da UTI, Márcia Pinheiro, disse ontem à tarde que o estado do piloto era bom, mas que ele estava sonolento, recuperando-se das cirurgias nas duas pernas. O acidente aconteceu às 9h40, próximo à fazenda Garavelo, em Pureza (70 km ao norte de Natal). Os aviões haviam decolado do campo de treinamento de Maxaranguape, em Pureza, momentos antes da colisão. Segundo o Catre, o choque entre os dois tucanos ocorreu a uma altura de mil metros, quando os pilotos faziam treinamento de ataque ao solo. Em nota oficial, o Ministério da Aeronáutica lamentou o acidente. O comandante do Catre, brigadeiro Eden de Oliveira Asvolinsque, que assina a nota, disse que as causas do acidente estão sendo investigadas. "O Ministério da Aeronáutica emitirá parecer oficial dentro do prazo necessário à conclusão da investigação", informou a nota. O primeiro-tenente Mário Dias voava em companhia do aspirante Sérgio Ogando. O outro oficial estava acompanhado do aspirante André Guerson. A colisão entre os dois aviões foi lateral. O assento do aspirante Guerson chegou a ser ejetado com o choque, mas ele já estava morto, segundo informou um oficial. O Catre recebe alunos de todo o país para o curso de formação de pilotos de combate. Atualmente, 140 aspirantes estão concluindo o curso. Texto Anterior: Até o último minuto Próximo Texto: Estado deve se aliar ao setor privado Índice |
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