São Paulo, sábado, 4 de junho de 1994
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Rito de passagem; Dado preocupante; Outras prioridades; Devolução; Colisão; Condicionamento; Em branco; Por igual; Calendário otimista; TIROTEIO

Rito de passagem
Membros da equipe econômica preocupam-se com os primeiros 15 dias de implantação do real. Temem que haja confusão na conversão das moedas, sem falar no efeito psicológico. Apostam tudo na campanha de esclarecimento.

Dado preocupante
No plano de equilíbrio fiscal ditado por FHC, ainda ministro, estava prevista a receita de US$ 1 bi decorrente da venda de participações acionárias minoritárias. O meio do ano chegou e os recursos ainda não se materializaram.

Outras prioridades
Faltando duas semanas antes do "recesso da Copa", ainda resta ao Congresso julgar em plenário cinco deputados envolvidos no escândalo do Orçamento. Pelo andar da carruagem, não vai dar tempo.

Devolução
O deputado Euclydes Mello (PRN-SP) vai devolver à Mesa da Câmara o processo de cassação do deputado Paulo Portugal (PDT-RJ), acusado de desviar subvenções sociais. Quer novas investigações da Procuradoria.

Colisão
O presidente Inocêncio Oliveira e o deputado Thomas Nonô, presidente da CCJ, entraram em rota de colisão. Inocêncio marcou o julgamento de José Geraldo para quarta –quando a CCJ pretendia julgar Ézio Ferreira e Flávio Derzi.

Condicionamento
O comitê central de campanha de FHC, em Brasília, tem ao menos uma semelhança com o Palácio do Planalto. Jornalistas transitam livremente no primeiro andar. Mas só podem subir ao segundo e terceiro andares se autorizados.

Em branco
O próximo presidente da República será o primeiro, em muitos anos, a não nomear nenhum ministro para o STF. Salvo o imponderável, não haverá substituições. Nenhum dos atuais ministros se aposentará entre 1995 e 1999.

Por igual
Senadores que tentam a reeleição protestam contra a lei eleitoral dar a todos os candidatos ao Senado o mesmo tempo no horário gratuito de TV. No TSE, ministros dizem "bem feito", pois os senadores votaram a lei de afogadilho.

Calendário otimista
Líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos (PMDB-SP) aposta num acordo de lideranças para votar, na terça, a lei contra o abuso do poder econômico. Depois seria a vez do Senado.

TIROTEIO
Do governador Fleury, sobre a declaração de José Paulo Bisol (PSB-RS), vice de Lula, que considerou admissível a violência "quando o Estado é omisso":
– Quem tem Bisol como vice não precisa de adversário.

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