São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994
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Reforço polêmico; Ou vai ou racha; Primário; Mais de um dia; Os "aliados" de FHC; Incontrolável; Cada um na sua; 20 milhões de diferenças; Sem melhora; Jogo de espelhos

Reforço polêmico
A cúpula tucana só pensa numa coisa: profissionalizar a organização da campanha de FHC. Procuram alguém experiente para planejar, montar e fiscalizar carreatas, comícios e caravanas. Acharam um nome –mas há resistências.

Ou vai ou racha
O know-how que os tucanos podem usar na organização da campanha de FHC seria importado da eleição de 89. Até Itamar foi consultado. A definição da contratação ou não do executor desta nova estratégia acontecerá em breve.

Primário
O julgamento de Collor e mais sete, por crime comum, no STF, será este mês. Ele sofre várias acusações e há chance de ser condenado em ao menos uma delas. Mas os ministros duvidam que isto seja o bastante para ele ir preso.

Mais de um dia
O julgamento de Collor & cia. será um dos mais longos do STF. O advogado de cada um dos oito réus tem uma hora para falar. A acusação deve gastar duas horas e o relator outras tantas. Sem contar os votos dos outros oito ministros.

Os "aliados" de FHC
As conversas de Hélio Costa (PP) com Brizola (PDT) e seus assessores, para negociar a presença do pedetista no palanque do candidato a governador em Minas, têm tido a participação de Francelino Pereira, cacique do PFL mineiro.

Incontrolável
A autocrítica feita por FHC na sexta é fruto de uma reclamação permanente da cúpula de sua campanha. Os assessores preparam um roteiro de discurso para o candidato que vai por água abaixo quando ele resolve ser "espontâneo".

Cada um na sua
A organização das campanhas do PMDB em São Paulo refletem a divisão de poder no partido. Quércia fez uma estrutura voltada só para a Presidência e sem ligação com a máquina de Barros Munhoz –comandada por Fleury.

20 milhões de diferenças
Candidato a vice-governador pelo PMDB em São Paulo, Arnaldo Jardim diz que o partido foi realista ao pedir US$ 24 milhões em bônus para a campanha: "Menos do que isto é irreal". O PT pediu US$ 4 milhões para José Dirceu.

Sem melhora
Delfim Netto (PPR-SP) faz seu prognóstico para o caso de Lula chegar ao Planalto: "O Brasil não vai acabar, vai apenas piorar".

Jogo de espelhos
O deputado estadual Campos Machado, do PTB paulista, vai destacar em seu material de campanha que é candidato à reeleição. É para tentar evitar confusão com José Machado de Campos, candidato a senador pelo PMDB.

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