São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994
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Subestimar aptidão profissional pode atrapalhar a contratação

DA REDAÇÃO

Subestimar a formação e a experiência no currículo não é uma boa estratégia para conseguir emprego. São pelo menos dois os riscos:
Primeiro, o selecionador não é obrigado a perceber que o candidato está apto a assumir funções mais amplas do que as que pleiteia.
Segundo, a autodesvalorização (mesmo que involuntária) pode estar impedindo uma boa colocação. É o caso de Eduardo dos Santos Mello, 34, que se apresenta como analista de sistemas sênior.
"Ele é muito mais do que isso", avalia Sandra Guedes, 40, sócia da Mariaca & Associates, consultoria especializada na busca de executivos de primeiro escalão.
Segundo a consultora, Mello não é um analista sênior –é um executivo. "É até natural que ele não esteja conseguindo nenhuma colocação", afirma. "Ele está procurando uma vaga em uma área praticamente `morta'."
Sandra sugere um posicionamento mais preciso, que deve aparecer logo após os dados pessoais do profissional.
Um exemplo de texto poderia ser: "Executivo de sistemas de informação, com sólida experiência em redes locais e teleprocessamento, conectividade micro/mainframe e multimídia, implantação e instalação de sistemas em microcomputadores (envolvendo modem, fax, scanner e impressoras laser) e treinamento de usuários".
Além disso, Sandra afirma que Mello deveria acrescentar a fluência em inglês e os cursos de especialização no Brasil e nos EUA. Esses aspectos são "armas" que diferenciam o profissional dos demais, estratégia fundamental na busca por uma colocação.

Leitores podem enviar seus currículos, que serão selecionados exclusivamente para análise de consultores e publicação nesta seção, para o Caderno Empregos - Seção "Seu Currículo" - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP. A Redação considera que o autor do currículo consente com a publicação parcial ou total das informações nele contidas.

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