São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994
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MARROCOS

Marrocos: "É um time jovem. Esperamos ficar entre os três melhores do grupo, atrás da Holanda e da Bélgica. A maioria dos jogadores são amadores. Temos bons jogadores, que jogam na Europa, mas estão machucados e não foram chamados. Vão fazer falta. Esperamos chegar pelo menos na segunda fase."

BOLÍVIA
Jornal: "Presencia"

Nome: Lorenzo Carri

Brasil: "É favorito pelo peso de seus jogadores. Os amistosos contra a Argentina e o Paris Saint-Germain não convenceram. Quando falamos do Brasil, falamos quase no passado, não fosse pela qualidade de seus jogadores. Quando se pensa na Alemanha ou na Itália, é muito mais pelo conjunto. O Brasil é mais um amontoado de bons jogadores."

Bolívia: "Sabemos que somos uma equipe pequena, como a Grécia ou os EUA, e que teremos dificuldades contra a Alemanha e a Espanha na primeira fase. Aqui há uma grande euforia, maior que a nossa qualidade técnica. Temos esperança de conseguir passar das oitavas-de-final."

CORÉIA DO SUL
Jornal: "Chosun Ilbo"

Nome: Moon Jab Sak

Brasil: "O Brasil tem uma ótima técnica e tradição em Copas. Tem mais chances de vencer desta vez. Joga com ritmo e realmente impressiona."

Coréia do Sul: "Gostaríamos de ganhar pelo menos uma partida. Mas os adversários são muito fortes. Contra Alemanha e Espanha temos poucas chances. Esperamos bom resultado contra a Bolívia.
"A seleção de 1990 era melhor. Não temos bons atacantes e a defesa está mais fraca. Mas teremos os dois únicos jogadores que atuam no exterior, um na Alemanha e outro no Japão. Eles têm experiência e são um símbolo para a equipe."

SUÉCIA
Jornal: "Dagens Nyheter"

Nome: Nils Palmgren

Brasil: "Tenho uma visão nostálgica do Brasil. Tinha oito anos em 58, quando o Brasil ganhou a Copa aqui na Suécia. Admiramos sua habilidade e técnica. Quando o Brasil joga, coisas divertidas acontecem. Espero que jogue assim. É importante para o futebol".

Suécia: "Tem boas chances de ficar em segundo, atrás do Brasil, e seguir adiante. Ao contrário da seleção de 90, a maior parte dos jogadores atua no exterior. Eles ganharam experiência com isso.
"Há cinco jogadores-chaves: Ravelli, Thern, Schwarz, Brolin e Dahlin. Se se machucarem ou estiverem fora de forma, teremos problemas. Os demais só completam a equipe.
"Acho que podemos chegar até as quartas-de-final. Há muita espectativa aqui de que podemos ir adiante, mas na última Copa também havia e nós acabamos sem um ponto. Perdemos as três partidas."

HOLANDA
Jornal: "De Telegraaf"

Nome: Edwin Seherpemisse

Brasil: "É uma seleção muito habilidosa, com jogadores talentosos. Pode ir longe na Copa."

Holanda: "Já tínhamos problemas suficientes antes da saída de Gullit. Isso só piorou a situação do time. Nos classificamos para a Copa sem Gullit, mas com ele em forma, só tínhamos a ganhar. A equipe é forte, mas não impressiona. Acho que não passaremos da segunda fase."

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