São Paulo, domingo, 5 de junho de 1994 |
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Elba CSL esbanja espaço e praticidade
GRACILIANO TONI
Ao ganhar esses equipamentos, mais injeção eletrônica (de um só bico injetor) no motor, a Elba CSL fica na medida certa para o uso familiar. Graças à injeção, o motor da perua funciona sem engasgos. Ela tem desempenho mais que suficiente para proporcionar segurança em ultrapassagens. Parati (com motor AP, da VW, 1.6 ou 1.8) e Ipanema vão sempre andar na frente nas retas. Em curvas, a Elba chega perto e, em muitos casos, derrota as concorrentes. Nas trocas de marchas, ainda perde. O novo câmbio italiano (semelhante ao que equipa o atual Tipo importado pela Fiat) melhorou bastante, mas é menos preciso que o das rivais. Em espaço e praticidade, a Elba vence por nocaute a Parati e por pontos a Ipanema. Tem bons bancos, quatro portas com ótima abertura e muito espaço para bagagem. No porta-malas, só incomoda mesmo o irritante barulho do tampão, constante e alto quando o carro enfrenta piso irregular. Outro problema da Elba está nos espelhos externos, pequenos e muito baixos. Somados ao longo teto, prejudicam a visão para trás. A direção hidráulica reduz bastante o esforço em manobras, mas não é tão boa em estradas. Leve demais, provoca desvios às vezes mais bruscos que os desejados quando se vira o volante. Outro acessório que aumenta o conforto e diminui a esportividade é o sistema de ar-condicionado. Rouba pouca potência do motor e refrigera a cabine com eficiência. Também é boa notícia para o motorista o novo painel, mais bonito –e com instrumentos mais visíveis– que o anterior. Com o novo volante, de bom desenho e ótima empunhadura, a perua fica mais gostosa de guiar. Falta corrigir apenas a alavanca de controle de piscas, curta demais. Texto Anterior: Novos podem ter promoções suspensas Próximo Texto: Novo Polo alemão chega em outubro Índice |
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