São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994
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"Vamos arrancar as faixas"

LUÍS EDUARDO LEAL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil de São Paulo não possui regulamentos que disponham sobre critérios de instalação de cantinas em delegacias.
Segundo o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), órgão responsável pelas 103 delegacias de São Paulo, os critérios são determinados pelo "bom senso" dos titulares dos distritos e das seccionais.
"Arrancaremos as faixas", disse o delegado geral da Polícia Civil, Jorge Miguel, ao tomar conhecimento da divulgação dos serviços nos distritos policiais.
As pessoas que exploram as cantinas não pagam aluguel à polícia, mas devem vender as refeições a preços inferiores aos praticados pela concorrência.
"Se permitimos o acesso de pessoas de fora da delegacia, mais refeições são vendidas e os custos caem. O beneficiado acaba sendo o policial", defende Hélio Tavares, do 22º DP (São Miguel Paulista).
A direção do Decap, entretanto, demonstra reservas em relação ao uso das cantinas por pessoas de fora das delegacias.
Segundo o Decap, os restaurantes facilitariam o acesso de estranhos às delegacias e poderiam mesmo representar risco para os frequentadores, durante fuga de presos. (LEL)

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