São Paulo, terça-feira, 7 de junho de 1994 |
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Brasileiro guarda o cemitério
RICARDO BONALUME NETO
Ele casou com uma italiana, e desde então só retornou ao Brasil para visitar amigos. "Ele sempre cuidou desse cemitério com muito carinho", diz o paraense José Orlandino da Costa e Souza, veterano do 6º Regimento de Infantaria. Pereira teve a chance de reencontrar agora gente que não via desde o fim da guerra, ou pouco depois dela. É o caso de Feliciano Costa Araújo, mineiro que dividia uma barraca com ele na frente. Os dois se abraçaram demoradamente no reencontro e lembraram histórias. Um muro atrás do monumento tem o nome de todos os brasileiros mortos (idéia que foi depois usada no monumento americano aos mortos no Vietnã em Washington). O muro, um espelho de água, o jardim, estão imaculados, graças ao último soldado da FEB na Itália, um dos poucos a ser reformado como segundo-tenente, e não em postos mais elevados. À entrada do monumento uma placa lembra o único presidente brasileiro que visitou o cemitério em Pistóia. Ironicamente, foi Fernando Collor de Mello. Texto Anterior: Veteranos da FEB homenageiam mortos Próximo Texto: Pior acidente de avião da China deixa 160 mortos Índice |
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