São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 1994 |
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'Situação lembrava um navio em alto-mar'
DA REPORTAGEM LOCAL "Situação lembrava um navio em alto-mar""Parece que estamos em San Francisco (EUA)", disse a comerciante Marília Capovilla, 50, ao sentir os tremores de terra. Moradora em um amplo apartamento no 19º andar de um edifício na rua Bela Cintra, na região da avenida Paulista (região central), Marília estava na sala de almoço e percebeu o lustre da sala de jantar balançar claramente. Com suas três filhas e o marido, notou que o lustre pendia cerca de 30 cm para cada lado, "como se fosse um relógio de pêndulo". "A situação lembrava um navio em alto-mar sob uma forte tempestade", acrescentou. Distante dali, perto da estação Tatuapé do metrô, na zona leste, a moradora Irene Fortes Rabello, 38, assistia TV e pensou que sua filha estava balançando o sofá. Em seguida, imaginou que estivesse sofrendo tontura ou tremedeira. Só quando viu o vaso e a antena de TV se mexendo é que constatou o tremor. "Foram mais de cinco minutos", afirmou. Em Perdizes (zona oeste), em um prédio da rua Monte Alegre, o executivo Olímpio de Souza Quintas, 57, foi alertado por sua filha, que estava no computador. Ambos então perceberam mais dois tremores, no intervalo de cinco minutos, que fizeram o lustre da sala e a cortina se movimentar. Texto Anterior: Terremoto gera pânico Próximo Texto: Foi o maior reflexo desde 40 Índice |
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