São Paulo, sábado, 11 de junho de 1994 |
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Brasil e Bulgária prometem uma "guerra de nervos" no Ibirapuera
SERGIO KRASELIS
Brasil e Bulgária prometem para hoje uma "guerra de nervos" no primeiro jogo que as duas seleções fazem pela 6ª e última rodada da fase classificatória da Liga Mundial Masculina de Vôlei. Com a vaga garantida para as quartas-de-final da Liga, as duas equipes entram na quadra do ginásio do Ibirapuera (zona sul de São Paulo), às 20h10, querendo a vitória a qualquer custo. "Nós podíamos ter perdido para a Grécia e EUA. Mas agora não podemos perder para Bulgária", disse o técnico José Roberto Guimarães para os jogadores. Pelo regulamento do torneio, as duas equipes classificadas para as quartas-de-final em 1º e 2º lugares, em cada grupo, terão os resultados de seus confrontos diretos na fase classificatória considerados na definição das quatro vagas para as semifinais, caso empatem entre si. O desempate será obtido através da divisão do número de sets a favor pelo número de sets perdidos. O Brasil, que garantiu a primeira colocação no Grupo B, venceu os dois jogos de ida contra a Bulgária, segunda da chave. "Os jogos deste fim-de-semana não serão simples amistosos", garante o capitão Carlão, já recuperado da gripe que o deixou afastado das partidas contra a Grécia e EUA, e que joga ao lado de Maurício, Tande, Giovane, Paulão e Marcelo Negrão, os titulares do "Dream Team" (time dos sonhos) campeão olímpico. Se Carlão está feliz, o mesmo não pode dizer o meio-de-rede Douglas. Ontem pela manhã, o jogador teve uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda durante um treino de saque e defesa. As dores em sua mão fizeram com que o jogador fosse levado ao hospital, onde ele teve o dedo imobilizado. "Graças a Deus não foi nada grave", disse Douglas. Com o afastamento involuntário de Douglas, Pinha volta a figurar entre os 12 convocados. No sistema de rodízio implantado pelo técnico Zé Roberto, ficam de fora das partidas contra os búlgaros os joagdores Kid, Nalbert e Toaldo. No treino de ontem, realizado no CT de Barueri (27 km a oeste de São Paulo), Zé Roberto insistiu para os jogadores treinarem o saque forçado, que pretende utilizar para anular a recepção adversária. A Bulgária treinou ontem pela primeira vez no ginásio do Ibirapuera. O atacante Ganev, a estrela do time, disse que considera o Brasil favorito. "Os brasileiros jogam em casa, mas nossa equipe vai usar os dois jogos para corrigir as falhas apresentadas até agora", disse Ganev. Para ele, o fato de jogar com a torcida contra não assusta. "Gosto de jogar com ginásios cheios. Acho que vai ser um estímulo", afirmou.(Sérgio Kraselis) NA TV Bandeirantes, ao vivo, às 20h10. Texto Anterior: Americanas lutam pelo tri Próximo Texto: Brasileiros querem três atacantes na seleção Índice |
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