São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 1994 |
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Ágio reflete insegurança Ágio refleteinsegurança O dólar no paralelo está refletindo a ansiedade quanto às mudanças que vão ocorrer na troca da moeda para o real. É um movimento de curto prazo que se intensifica por boatos de mididesvalorização, resultados de pesquisas eleitorais e para completar a volta da discussão dos juros reais de 12% ao ano. A incerteza fez com que o dólar no paralelo se tornasse um dos ativos mais rentáveis em junho. O ágio (diferença entre o dólar comercial e o paralelo) reapareceu em julho. Na sexta-feira, o mercado deu uma acalmada com ágio de 1,93%, contra 2,31% no dia anterior. O ágio demonstra que a insegurança está superando razões econômicas. Entre elas, a de que as reservas internacionais em torno de US$ 38 bilhões permitem ao Banco Central controlar o mercado. Segundo análise da Andima, que reúne instituições financeiras, o pequeno poupador –que hoje dá sustentação ao dólar no paralelo– vai acabar voltando para as cadernetas atraído pelos juros reais elevados. Para a entidade, não tem muita consistência as especulações envolvendo possível correção abrupta do câmbio. (RV) Texto Anterior: Setor aguarda medidas complementares Próximo Texto: Spielberg investe em empresa de software Índice |
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