São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 1994 |
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Vitamina C infantil chega ao país em forma de bala Em quatro sabores, Citrinho deve gerar US$ 3 mi à Schering KATIA MILITELLO
Em formato de bala, a Citrinho destina-se a crianças entre 2 e 12 anos. Resultado de um investimento de US$ 700 mil em pesquisa e marketing, a vitamina C infantil levou dois anos para ser desenvolvida. A Schering consultou 3.000 pediatras para determinar a quantidade de vitamina que cada pastilha deveria conter. "Chegamos a 50 miligramas como o ideal, pois equivale a uma laranja", diz Dulce Alcione Pinto, diretora da divisão consumo da Schering. O pote com 50 unidades mistura pastilhas nos sabores morango, laranja, abacaxi e maçã verde. Vai custar 4,49 URVs. Dona da linha Coppertone e de um faturamento anual de US$ 180 milhões, a Schering-Plough espera abocanhar US$ 3 milhões até o final deste ano com a Citrinho. O nicho de mercado foi descoberto a partir da constatação que já existe vitamina C em gotas para crianças de até um ano. Os adultos contam com muitas opções, entre importadas e nacionais. "Mas para as crianças de 2 a 12 anos não existe nem importada", afirma Dulce. A Schering vai destinar boa parte dos US$ 500 mil reservados ao lançamento para revistas médicas. Quer atingir pediatras. Com o lançamento da vitamina C infantil, a Schering entra num mercado bastante promissor. Nos EUA, os fabricantes de vitaminas movimentam algo em torno de US$ 300 milhões por ano em vendas. "No Brasil é difícil quantificar, mas o mercado está em crescimento", diz Roberson Destro, representante no Brasil da marca GNC (General Nutrition Corporation), a líder em vendas dos EUA. Chá vitaminado O apelo à saúde chegou também aos chás. No final de 93, a marca alemã Pompadour queria conquistar os esportistas. Juntou uma mistura de dez vitaminas ao Tea-Fit, chá preparado a base de frutas e flores. A novidade pegou e agora desembarca no Brasil. A importadora Gourmand Alimentos distribuiu cerca de 4.000 caixinhas com três sabores do chá vitaminado. Segundo Sydney Bratt, dono da Gourmand, a vitamina tornou-se um atrativo de vendas. "A marca vai agregar novos consumidores, como jovens e esportistas". A caixa com 20 saquinhos custa 5 URVs. Texto Anterior: Seguradoras evitam apólices de terremoto Próximo Texto: Patamar sugerido; Falta sintonia; Mal necessário; Balanço positivo; Mais irregularidades; Opep do alumínio; Na surdina; Esquentando as vendas; Fé no real Índice |
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