São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994
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Juíza nega redução da pena de Mike Tyson

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A juíza Patricia Gifford, de um tribunal de Indiana (EUA), negou ontem o pedido de redução, por bom comportamento, da pena do pugilista Mike Tyson, ex-campeão dos pesados.
Tyson, preso desde março de 92, foi condenado a seis anos de detenção, acusado de estuprar a modelo Desiree Washington.
Tyson pleiteava que sua pena fosse reduzida ao período já cumprido, por boa conduta.
Patricia Gifford reconheceu que Mike Tyson "está em vias de se reabilitar". Explicou, no entanto, que ainda quer ouvi-lo admitir que sua conduta foi "reprovável".
"Não posso ser responsabilizado por estuprar ninguém", respondeu o ex-campeão. "Não pratiquei nenhuma conduta criminosa. O júri é que disse que eu a pratiquei."
O pugilista tem reiteradamente negado o estupro. Segundo Tyson, a modelo jamais foi forçada a fazer sexo com ele.
Mike Tyson levou Washington para seu quarto num hotel de Indianapolis depois que a modelo venceu um concurso de "Miss Beleza Negra" em julho de 91.
Ele não nega que os dois mantiveram relações sexuais, mas garante que tudo se passou com o consentimento da modelo.
No centro de detenção de Plainfield, Indiana, há mais de dois anos, Tyson tem se dedicado ao estudo e à leitura.
Porém, ainda não completou nenhum curso secundário ou de orientação vocacional, o que lhe facilitaria a conseguir a liberdade.
Gifford, ao negar o pedido dos advogados de Tyson, Alan Dershowitz e Jamesa Voyles, aconselhou-o a continuar seus estudos e a se preparar para "a vida lá fora".

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