São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994
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Retorno de Mansell à F-1 está ameaçado

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
ENVIADO ESPECIAL A MONTREAL

O propalado retorno de Nigel Mansell à F-1 não deve ocorrer tão cedo. Sua participação no GP da França, correndo pela Williams, está praticamente descartada.
O impasse surgiu devido ao alto valor que o piloto pediu para dirigir os carros da escuderia. Os patrocinadores da Williams não concordaram e o negócio foi adiado.
Mansell correria seis GPs este ano –aqueles que não batessem com o calendário da Indy. O inglês é piloto da Newman-Haas na categoria baseada nos EUA e tem contrato até o fim da temporada 95.
Carl Haas, dono da equipe ao lado de Paul Newman, era tido até então como o vilão da história. Estaria dificultando a saída do inglês. As últimas notícias mostram que Mansell quis aumentar seu cachê.
Inicialmente, iria receber US$ 800 mil por participação nesta temporada, mais uma quantia, que ultrapassaria os US$ 5 milhões, para disputar o Mundial de 95.
O próprio Mansell deu sinais de que sua presença na Indy estava para acabar. Nas últimas semanas, deu declarações reclamando de atitudes dos dirigentes da categoria.
Não está descartado, no entanto, que Mansell corra pela Williams nas últimas três corridas do ano da F-1. As três provas acontecem depois da última corrida da Indy, dia 9 de outubro, em Laguna Seca.
Wendlinger
O piloto austríaco Karl Wendlinger deu os primeiros passos, com a ajuda de enfermeiros, após o acidente que sofreu, há um mês, nos treinos para o GP de Mônaco.
A informação é do médico Erich Schmutzhard, do Hospital Universitário de Innsbruck (Áustria), onde o piloto está internado.

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