São Paulo, terça-feira, 14 de junho de 1994 |
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Para "espião" brasileiro, Camarões é o mais fraco
FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
Ele assistiu anteontem à derrota por 2 a 1 de Camarões para uma equipe norte-americana, La Salsa, em Oxnard (cidade californiana a cerca de 200 km de Los Angeles). "A defesa de Camarões é muito frágil", disse o "espião". "O time tem um ataque que se movimenta livremente, perigoso, mas não sabe se defender." O atacante Roger Milla, 42, jogou por Camarões. Sua convocação foi a maior polêmica no país africano, às vésperas do Mundial. O gol camaronês foi marcado por Marc Vivien Foe. Os do La Salsa, por Jose Vasquez e o brasileiro Paulinho Criciúma. O time de Camarões está treinado em Oxnard. Nesta semena os "espiões" brasileiros –o outro é Júnior– não assistirão aos treinos e jogos de Camarões e da Suécia. Ontem eles começaram a parte final da edição de uma fita de vídeo com imagens de jogos da Rússia, adversário de estréia do Brasil no Mundial, na segunda-feira. A fita será entregue junto com um relatório para o técnico Carlos Alberto Parreira até amanhã. A comissão técnica da seleção brasileira vai se concentrar agora nas análises sobre o primeiro adversário, a Rússia. A seleção russa chegou aos Estados Unidos apenas na quarta-feira passada. A seleção brasileira está nos EUA desde 26 maio. "Essa preparação vai ser importante, pois estaremos mais adaptados ao clima daqui. O calor é muito forte e todos vão sentir", diz o preparador Moraci Sant'Anna. "Foi uma opção nossa", diz o técnico Parreira. "Cada time vem quando quiser para se preparar." A Suécia, o último adversário da seleção brasileira na primeira fase, está em Fresno até hoje. Segue, depois, para Los Angeles. Os suecos chegaram na quarta-feira passada e já fizeram um jogo amistoso, contra a Romênia. O espião Júnior assisitiu a partida, que terminou empatada em 1 a 1. Pelos cálculos da comissão técnica, se o Brasil terminar a primeira fase em primeiro lugar no grupo, poderá enfrentar a Romênia. Os suecos são considerados o segundo time mais difícil pelos brasileiros. Mas como será o último, se o Brasil estiver folgado na tabela, Parreira poderá optar por três atacantes no time. (FR e MM) Texto Anterior: Teens vêem "soccer" pela primeira vez Próximo Texto: Técnico rebate e diz que Camarões pode repetir o bom futebol de 1990 Índice |
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