São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Itamar defende Plano Real na conferência de Cartagena Segundo ele, haverá novo padrão de estabilidade no país MÁRCIA MARQUES
Ele disse que o plano vai trazer "novo padrão de estabilidade macroeconômica ao país". Nos três minutos que tinha para discursar, Itamar afirmou que o plano preenche os requisitos para corrigir as distorções causadas pela inflação. Entre os pontos positivos da economia, o presidente ressaltou a taxa de crescimento do PIB de 5% em 93, que está sendo mantida este ano. Segundo o presidente, o comércio brasileiro conheceu "liberalização sem precedentes". Ele citou ainda a redução da tarifa média de importação de 54% para 14%. Outro ponto destacado por Itamar foram as reservas cambiais, em torno de US$ 38 milhões. Ele lembrou, também, que o país terá uma safra agrícola de 76 milhões de toneladas e que a produção industrial cresceu 9,6%. A 4ª Conferência Ibero-Americana, com a participação de 22 países, vai apontar a necessidade de integração dos acordos regionais de livre comércio. O encontro termina hoje. No documento final deve ser acentuada a importância dos processos de integração econômica regional, o processo de reforma do Estado com a tendência à privatização. Itamar afirmou que o Nafta –acordo de livre comércio entre Estados Unido, México e Canadá– poderá ser "uma ponte entre as nações ibero-americanas e os grandes mercados dos países desenvolvidos do continente americano". Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o Brasil está negociando aproximação comercial com Venezuela e Colômbia. Itamar viajou à Colômbia acompanhado do presidente de Portugal, Mário Soares, que foi encontrar-se com ele em Brasília a convite do presidente brasileiro. Texto Anterior: PFL quer que FHC faça mais campanha Próximo Texto: Entra o neofacista Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |