São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ÚLTIMO MUNUTO

DA REDAÇÃO

ÚLTIMO MINUTO
No futebol, o árbitro é o senhor absoluto do tempo. Oficialmente o jogo tem duas etapas de 45 minutos cada, o clássico "tempo regulamentar".
Mas o juiz pode, a seu critério, prolongar o tempo da partida. Enquanto o juiz não apitar, a bola continua rolando.
Em 1978, o Brasil estreava na Copa contra a Suécia. Aos 46min do primeiro tempo, Reinaldo fez o primeiro gol brasileiro. O galês Clive Thomas descontava tempo, e o gol valeu.
No segundo tempo, o Brasil tentou repetir a dose, mas não conseguiu. Zico cabeceou um cruzamento vindo de um escanteio e a bola entrou.
O time todo comemorou, mas o juiz, em vez de correr para o círculo central levantou os braços: a partida havia sido encerrada enquanto a bola ia da marca de escanteio para a área.
Outro caso conhecido foi na final da Copa de 70, entre Brasil e Itália, o jogo que deu o tricampeonato ao Brasil.
Os times empatavam em 1 a 1 quando Pelé marcou o que seria seu segundo gol na partida. O juiz alemão Rudy Clockner não validou. O primeiro tempo estava encerrado.
A regra do futebol diz que o tempo é corrido, isto é, o cronômetro não pára a cada interrupção.
O juiz pode descontar o tempo perdido com a bola parada –comemorações de gols, demora na reposição de bolas, atendimento a contusões e brigas, por exemplo.
"Cera" com bola andando são parte do jogo.

Texto Anterior: Linhas fazem parte do campo de jogo
Próximo Texto: Evolução das regras fica só no papel
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.