São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 1994 |
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Atacado prepara lista
MARISTELA MAFEI
"Vamos sinalizar para os consumidores quais os produtos que terão maior oferta na semana, para que se evite especulação no varejo com a entrada do real", disse ontem Jumji Abe, diretor da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo. Ele disse que isso não significa congelamento nem tabelamento. Na sexta-feira, atacadistas se reunem aos produtores identificar os produtos cujo consumo será recomendado. Jiro Yamada, presidente da Federação das Associações de Pescado do Brasil, afirmou que a entrada do real ainda irá coincidir com boa oferta da sardinha. Na seqência, peixes como a pescadinha e a tainha deverão ficar mais acessíveis. As flores também vão compor a cesta básica, mas com a ressalva de que os preços de todas as variedades estarão em alta em julho, porque o frio prejudica a produção. A Associação Paulista de Avicultura também irá participar das reuniões. "É possível se estabelecer parâmetros para preços praticados pelo atacadista de frangos e ovos dentro das centrais de abastecimento", afirmou José Carlos Teixeira da Silva, superintendente da entidade. As cotações da Apas indicam 1,15 URV pelo quilo do frango inteiro, resfriado, cobrado pela indústria e atacado em janeiro. Em junho o preço caiu para 0,84 URV, devido à redução do consumo, segundo a APA. Texto Anterior: Saldos continuam sendo corrigidos pela TR do dia 10 Próximo Texto: Carne bovina está isenta do Imposto de Importação Índice |
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