São Paulo, sexta-feira, 17 de junho de 1994 |
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Correios atrapalham loteria do Greencard
PAULO SILVA PINTO
Esta forma, que segue o padrão dos EUA, é indispensável para se concorrer na loteria do Greencard. Neste sorteio de vistos de imigração para os EUA, as cartas dos candidatos são registradas automaticamente. O operador de microcomputador Edson Vander de Oliveira, 22, postou na sexta-feira na agência da Liberdade (região central de São Paulo) uma carta para a loteria com seu nome e endereço no canto superior esquerdo. Na segunda-feira recebeu-a em casa, na Vila Matilde (zona leste), como se ele fosse o destinatário. A arquiteta Irma Zubieta, 33, levou mais tempo –20 dias– para receber de volta uma carta enviada para a Bolívia. O padrão americano é seguido também na Bolívia. Ao tentar postar uma carta para a loteria do Greencard na agência central dos Correios, ela foi informada pelo funcionário de que a carta seria devolvida. As pessoas que tiveram suas cartas recusadas devem voltar enviá-las. Segundo o Correio, a recusa das cartas por funcionários, que é uma falha, não deve se repetir. As cartas para a loteria do Greencard devem chegar até o último dia deste mês, com o envelope preechido como no quadro ao lado. Os Correios recomendam que o nome do país de destino apareça em português, para que facilite o processamento no Brasil. Mas quem escrever USA (abreviação em inglês de EUA) não deve ter problemas, já que a sigla é conhecida. Dentro do envelope vão apenas o nome, o endereço, a data e o local de seu nascimento do candidato, do cônjuge e dos filhos. Podem concorrer à loteria todos que tiverem segundo grau completo ou dois anos de experiência em atividade que requer pelo menos dois anos de especialização. Texto Anterior: Festas juninas levam diversão com sotaque caipira aos paulistanos Próximo Texto: Empresa diz que 'confusão' causou recusa de envelopes Índice |
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