São Paulo, sábado, 18 de junho de 1994 |
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Parreira confirma Raí como capitão da Copa
MÁRIO MAGALHÃES
A única possibilidade de o capitão ser outro jogador é Raí recusar a indicação –o que ele nunca fez na seleção. A principal função do capitão é representar a equipe junto ao árbitro. Na opinião de Parreira, deve ser "um líder, empolgar o time". Raí foi o capitão da seleção na maioria dos jogos do Brasil nos últimos três anos. Ocupou a função nas eliminatórias do Mundial. Foi afastado quando Parreira implantou, neste mês, rodízio de capitães. Na última partida, contra a seleção de El Salvador, o escolhido foi o lateral-direito Jorginho. "Tirei a faixa de capitão do Raí porque a responsabilidade estava prejudicando o seu rendimento", disse Parreira. "Assim, deixei-o tranquilo e ele jogou melhor." A indicação de Raí foi defendida por Jorginho, um dos jogadores que estavam cotados para substituir o meia. Outros eram os zagueiros Ricardo Gomes (cortado na terça-feira por contusão) e Ricardo Rocha e o meia defensivo Dunga. Parreira irritou-se nos últimos dias com a polêmica em torno do assunto. "Não há nada de mais em ser capitão, é assunto secundário". Ele já havia feito outro rodízio –no ano passado, revezou os goleiros na Copa América. No Mundial de 90, na Itália, o capitão foi Ricardo Gomes. O capitão é o encarregado de receber a taça de campeão. O Brasil teve três que fizeram isso: os zagueiros Bellini (58) e Mauro (62) e o lateral-direito Carlos Alberto Torres (70). (MM) Texto Anterior: Sem Romário, titulares fazem pior treino Próximo Texto: Bola hi-tech é usada na Copa Índice |
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