São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994
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Método indica se cavalo tem fibra para corrida

DA "NEW SCIENTIST"

A análise de fibras do músculo de um cavalo pode indicar sua capacidade de acelerar e manter o ritmo numa corrida, de acordo com cientistas britânicos.
Alan Wilson, da Universidade de Bristol, e Roger Harris acreditam terem contornado o problema que dificultava a análise de músculos de cavalos.
Em seres humanos, uma biópsia muscular indica o tipo de corrida a que o músculo é mais apto.
Pessoas com talento para corridas de longa distância têm muitas fibras musculares do tipo 1, ou "fibras lentas". Nas mais aptas para corridas curtas, há mais fibras do tipo 2, ou "fibras rápidas".
Esse tipo de análise não serve para cavalos, pois há muita variação na quantidade de cada fibra dentro de um mesmo músculo.
Cavalos têm três tipos de músculos: tipo 1, tipo 2A e tipo 2B. À medida que o cavalo aumenta a velocidade, ele passa a usar menos as fibras tipo 1 e mais as tipo 2B.
Em vez de fazer uma biópsia de um conjunto de fibras, Wilson propõe investigar as fibras individualmente.
Um dos indicadores a serem analisados é a quantidade de ácido láctico que a fibra produz.
O ácido láctico, quando se acumula, provoca dor. Quanto mais ácido, menos tempo o cavalo aguenta a corrida, e menos apto ele seria para longas distâncias.
Através do tipo de fibras 2A e 2B, as mais velozes, seria possível comparar um cavalo a outro.

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