São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994
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Usinas ocuparão antiga fábrica

LUIS HENRIQUE AMARAL
DA REPORTAGEM LOCAL

Além das três usinas de incineração, a prefeitura vai construir outras duas usinas de compostagem, sistema que transforma o lixo orgânico em adubo.
Para isso, foi comprada um terreno no Parque Anhanguera (zona oeste) onde elas serão instaladas a um preço ainda não determinado.
No mês que vem também será instalado, em fase de testes, uma câmara de cremação de animais importada do Japão.
Atualmente, a prefeitura queima, em média, 200 cachorros, uma vaca e um cavalo, por dia. "Se o sistema for aprovado será aberta licitação para a compra", diz Reynaldo de Barros.
Lixo em SP
Atualmente, São Paulo tem apenas duas usinas de incineração, que foram construídas há cerca de 20 anos. Uma fica na avenida Ricardo Jafet (zona sul) e a outra na Ponte Pequena (zona oeste). Cada uma tem capacidade para queimar 600 toneladas de lixo por dia.
A maior parte do lixo vai para os aterros sanitários. O maior deles é o São João, na zona leste. Se continuar a receber a quantidade de lixo atual, sua capacidade se esgotará em dois anos.
Segundo o secretário Reynaldo de Barros, a solução mais barata para o lixo de São Paulo seria a construção de mais aterros sanitários.
"As usinas de incineração são necessárias porque a cidade não tem mais grandes áreas desabitadas para construir aterros", diz. Barros lembra que, além de queimar o lixo comum, as usinas vão incinerar o lixo hospitalar recolhido na cidade. (LHA)

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