São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994 |
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Brasil pode pegar a Itália nas quartas
MATINAS SUZUKI JR.
Na primeira rodada da fase classificatória desta 15ª Copa do Mundo de futebol, alguns candidatos ao primeiro lugar da sua chave perderam a pole-position. Um deles foi a Colômbia do técnico Maturana, a grande favorita do Grupo A –e apontada por Pelé como favorita da Copa– que perdeu da Romênia e é a última do seu grupo. Mas a Colômbia ainda tem chances de se classificar e pode ficar em terceiro do grupo. Neste caso, o Brasil, sendo primeiro do B, pegaria o terceiro do A, C ou D. Passando pela Colômbia, o Brasil poderia pegar a Itália nas quartas. Este cenário supõe que a Itália, que perdeu para a Irlanda do Norte, fica em segundo no E. Pelas oitavas-de-final, imaginando que a Itália fique em segundo lugar, ela pegaria o primeiro lugar do F, pelas oitavas-de-final. Neste caso, talvez, a Holanda. Supondo que a Itália, pela tradição, passe pela Holanda, nós teríamos no dia 9 de julho, um sábado, às 16h30 do Brasil, o jogo decisivo contra a Itália. Seria a oportunidade da vingança. Foi justamente nas quarta-de-final de 82, na Espanha, que a Itália eliminou o Brasil. Também daquela vez a Itália se classificou em segundo no seu grupo, por saldo de gol, e o Brasil, brilhantemente, em primeiro. A Itália arrancou e conseguiu o tri. Os sul-americanos não foram bem até agora na Copa. A Bolívia perdeu para a Alemanha. A Colômbia para a Romênia. Restam para salvar a cara do continente o Brasil, hoje contra a Rússia, e a Argentina, amanhã, contra a Grécia, em Boston. Texto Anterior: O problema é que a Rússia já não é mistério Próximo Texto: TV deve fazer pesquisa sobre jogo do Brasil Índice |
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