São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994 |
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Cresce crise na Fifa
SÍLVIO LANCELLOTTI
Obviamente tenso com a derrota da Itália diante da Irlanda, Matarrese ainda mais se enfureceu com uma declaração irônica de Blatter, ao estilo "eu já esperava isso", desprezando a força da "Azzurra". Numa roda de jornalistas com acesso particular à concentração de Somerset Hills, observou: "Blatter é muito esperto para dizer tais coisas gratuitamente. Claro que se trata de uma provocação. A minha paciência, porém, tem os seus limites. Vou lembrá-lo de que não é um dirigente, mas apenas um funcionário, que também tem os seus limites, e deve obedecê-los". Matarrese ainda promete se empenhar na luta pela renúncia de um aliado de Havelange, Vyacheslav Koloskov, o ditador da extinta federação da URSS, que preserva o estranho direito a uma espécie de vice-presidência vitalícia na Fifa desde 1946. Inesperadamente, a reunião da Fifa em Chicago, na última semana, confirmou Koloskov no cargo, embora ele não mais represente país nenhum. Uma proposta do Egito, com o apoio de Matarrese, pedindo a extinção do posto de Koloskov, ficou apenas um punhado de votos abaixo dos 3/4 indispensáveis dos 164 delegados presentes. (SL) Texto Anterior: Itália tenta reagir com ajuda de um psicólogo Próximo Texto: Noruega vence o México por 1 a 0 apesar do calor e da torcida contra Índice |
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