São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994
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Chutes de fora da área predominam na Copa

SÍLVIO LANCELLOTTI
DO ENVIADO A NOVA YORK

A análise estatística de duas pelejas da Copa estão provando que: a) são cada vez mais diminutas as chances de finalização dentro da grande área; e b) em compensação, os meio-campistas estão cada vez mais atirando de longe.
Aconteceu assim nos prélios de Irlanda 1 x Itália 0 e de Romênia 3 x Colômbia 1.
No cotejo do Giants Stadium, os irlandeses abateram os italianos com um chute de Roy Houghton, a 20,50 m de distância. Durante o jogo inteiro, a Irlanda conseguiu se aproximar só em cinco ocasiões da meta da "Azzurra" –realizou, porém, oito arremates de média distância.
A Itália só penetrou na área do inimigo em quatro oportunidades, e sempre pelos flancos, sem um ângulo, digamos, confortável. Produziu, no entanto, sete arremates de longe.
Nesse cenário, será interessante examinar, hoje, o comportamento do Brasil, que toca a pelota em demasia e só desfere o chute ao gol com os espaços totalmente livres. Que os números dos outros sirvam de lição.

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