São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994 |
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NOS LIMITES DA TERRA
GABRIEL BASTOS JUNIOR
São tempo e espaço suficientes para abrigar histórias emocionantes, locais inusitados que parecem existir apenas para estimular o homem a superar seus limites. A riqueza natural do planeta é impressionante e seus antagonismos também. Usando o nível do mar como marco zero, você pode subir até o pico do monte Everest, a 8.846 metros, ou mergulhar até o fundo da fossa Mariana, a mais de 10 mil metros de profundidade. Pode parecer absurdo, mas estes dois pontos já foram alcançados pelo homem. O Everest é um dos pontos mais procurados por aventureiros do mundo e já foi cenário para muitas histórias (leia texto nestas páginas). Obviamente ninguém nadou a 10 mil metros de profundidade, onde a pressão seria insuportável. Com a ajuda de um batiscafo (espécie de minisubmarino de pesquisas), Jacques Piccard e Donald Walsh chegaram lá. Os dois mergulhadores a chegar mais fundo no oceano foram John J. Gruener e R. Neal Watson que no dia 14 de outubro de 1968 chegaram a 133 metros de profundidade nas proximidades de Newport, nas Bahamas. Mas louca mesmo é a italiana Angela Bandini que desceu a 107 metros sem equipamento de respiração. Ela ficou dois minutos e 46 segundos sob a água. A maior cachoeira do mundo é o salto Angel, com 979 metros de queda d'água. Não deve ser um local muito indicado para a prática do "canyoning" (descida de cachoeira com cordas). Mas foi o que fizeram Wilmer Pérez e Luís Aulestia no dia 24 de agosto de 1989. Eles desceram do topo à base apenas com a ajuda de uma corda. O percurso total foi de 1.029 metros e a brincadeira demorou uma hora e 15 minutos. Texto Anterior: Faculdades ainda têm inscrição para julho Próximo Texto: Dois brasileiros superaram os 8.000 m Índice |
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