São Paulo, segunda-feira, 20 de junho de 1994
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Eleição presidencial colombiana apresenta baixo comparecimento

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O segundo turno das eleições presidenciais na Colômbia transcorreu em relativa calma, ontem. Embora não tenham sido divulgadas cifras, estima-se que o comparecimento será pequeno.
Entre as razões apontadas para a falta de interesse está a derrota da seleção colombiana para romena, no sábado. O frio na capital Bogotá também foi responsabilizado.
Concorrem no pleito o conservador Andrés Pastrana,39, e o liberal Ernesto Samper, 43. No primeiro turno, em 29 de maio, Samper teve cerca de 20 mil votos a mais. Os dois candidatos permaneciam empatados nas pesquisas de intenção de voto, com 49%.
O eleito vai substituir César Gaviria, que deixa a Presidência no próximo dia 7 de agosto.
Diferentemente de outras eleições na Colômbia, houve poucos relatos de violência. Um grupo guerrilheiro não-identificado queimou dois ônibus municipais na costa norte do país. Cinco bombas de pequena potência explodiram na cidade de Medellín.
Um porta-voz do Ministério da Defesa disse que reinou "absoluta calma" nos 7.298 postos de votação. Eleições anteriores foram marcadas por ataques violentos de organizações rivais do narcotráfico e alguns grupos guerrilheiros ainda em atividade no país.
O presidente Gaviria afirmou em entrevista que o baixo comparecimento era motivo de preocupação. Ele disse que os colombianos deveriam "superar" a derrota na Copa do Mundo e "votar para dar um futuro melhor a seus filhos".
No primeiro turno, o nível de abstenção alcançou 66%.

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