São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
CANAL ABERTO Pergunta: "Sou leitor habitual da Folha e do caderno de Informática. Peço a colaboração dessa coluna para obtenção de um programa que facilite a alfabetização em português de crianças a partir dos sete anos, em especial para crianças portadoras da Síndrome de Down. Gostaria de ter informações de algum programa que faça a ampliação das letras, à medida que elas são digitadas, para aparecerem no monitor com 4 a 5 cm. (Osmar Salles de Figueiredo, Campinas - SP Resposta: A informática está exercendo um papel importante na alfabetização e integração de deficientes à sociedade. Algumas escolas já estão utilizando computadores para alfabetizar crianças portadoras de deficiências físicas e mentais. A Quero-Quero, uma escola localizada em São Paulo, utiliza o software "Comu", que é um editor de textos com alfabeto, números e dicionários de palavras. O programa auxilia na alfabetização dos alunos da escola, que são portadores de paralisia cerebral. Para obter mais informações, ou mesmo adquirir o programa, entre em contato com o criador do produto, o engenheiro Jean Michalares, da Unicamp, telefones (0192) 39-1301 e 39-8245. O mercado brasileiro infelizmente não dispõe de programas educativos em português voltados exclusivamente para deficientes. A maioria dos produtos existentes está na língua inglesa, como o "THINKable", da IBM, que ajuda a estimular a memória e a atenção. O IDT/COC - Instituto de Desenvolvimento Tecnológico do Colégio Oswaldo Cruz de Ribeirão Preto - é uma dos poucos fabricantes de software que desenvolvem programas educacionais no Brasil. É possível que o leitor encontre algum produto capaz de atender suas necessidades. O telefone do IDT/COC é (011) 813-1066. Apesar da barreira do idioma, alguns programas educativos convencionais podem ser adaptados para deficientes. A Central Line, por exemplo, comercializa diversos programas e jogos educativos que podem ser utilizados para alfabetizar crianças portadoras de deficiências. Entre os programas disponíveis estão os de matemática, que estimulam o trabalho com formas geométricas, os de desenho e pintura e os de linguagem oral e escrita. Informações podem ser obtidas junto à Central Line pelo telefone (011) 881-4510. Com relação à sua segunda dúvida, a maioria dos editores de textos, principalmente os que trabalham sob o ambiente Windows, possui recursos que permitem ampliar e alterar o formato das letras. Uma opção é o "Word 6.0" da Microsoft, um dos editores de textos mais utilizados atualmente. Marco Antonio Land de Almeida é gerente da Coritel Serviços de Informática, ligada à Andersen Consulting. Cartas para a seção Canal Aberto devem ser enviadas datilografadas para Folha de S.Paulo, caderno Informática, al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01201-001, Campos Elíseos, São Paulo, SP Texto Anterior: Rede digital pode revolucionar cinemas Próximo Texto: Sisgraph traz scanners e estações de trabalho Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |