São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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'Time sharing' se expande e cria código de ética
SIMONE GALIB
O conceito ainda soa meio estranho para o brasileiro. Mas esta indústria, que reúne 40 hotéis filiados, fundou um associação e aprovou um código de ética para regulamentar suas atividades. O seu funcionamento é simples. O viajante, ao invés de pagar diárias, compra o apartamento do hotel e garante sua estada por 20, 30 anos ou para a vida toda. Se quiser conhecer novos lugares, se filia a uma empresa de intercâmbio e vai para onde quiser. Isso significa que pode adquirir um apartamento em Búzios (RJ), por exemplo, com a possibilidade de usar o período a que tem direito para esquiar no Colorado (EUA). Essa indústria movimenta no mundo US$ 4 bilhões por ano. São 2,5 milhões de famílias associadas e 3.500 hotéis em 80 países. No Brasil, surgiu há mais de dez anos. Mas começou a deslanchar a partir de 91 com a chegada de empresas de intercâmbio, que passaram a divulgar o conceito. Apesar disso, o brasileiro enfrentou problemas, principalmente em relação às técnicas de vendas utilizadas por algumas empresas. O marketing agressivo –com promessas de brindes e estadas grátis– foi responsável pela maioria das 20 reclamações que o Procon registrou nos últimos meses. Para normatizar esse mercado foi criada a Abitec (Associação Brasileira da Indústria do Tempo Compartilhado). O objetivo é mostrar que o sistema é uma das maneiras mais práticas de viajar. LEIA MAIS Sobre tempo compartilhado na pág. 6-16. Texto Anterior: Excursões vão até novembro Próximo Texto: Pense bem antes da compra, alerta Procon Índice |
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