São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Região atrai 70 mil ecoturistas estrangeiros
CARLOS MAGNO DE NARDI
A maioria desses turistas estrangeiros é atraída para o Mato Grosso do Sul através de agências de turismo e escritórios de divulgação instalados na Europa e nos Estados Unidos. A procura foi acentuada logo após a Eco-92, quando ambientalistas e adeptos do ecoturismo de todo o mundo voltaram os olhos para o Brasil. Hoje esses estrangeiros, depois de percorrer outros pontos turísticos tradicionais do país, como Rio de Janeiro, Bahia e Foz de Iguaçu, incluem com cada vez mais frequência o Pantanal em seus roteiros. O resultado da afluência dos turistas estrangeiros no Estado do Mato Grosso do Sul já chega à cifra de US$ 60 milhões anuais. Para se ter uma idéia dessa importância, o total de todo o turismo no Estado gera US$ 100 milhões. A taxa de permanência no Pantanal é, em média, de cinco dias –um número cerca de duas vezes maior que nas visitas a Foz do Iguaçu. O gasto per capita dos turistas estrangeiros oscila em torno de US$ 250 (CR$ 588,8 mil), quase o triplo do que o estrangeiro costuma gastar em outros pontos do país –ou seja, US$ 65 (CR$ 153,1 mil). O Mato Grosso do Sul hoje é o oitavo maior portão de entrada do Brasil. Em 93, recebeu 250 mil turistas, 150 mil à procura de pesca e 30 mil ecoturistas brasileiros. (CMaN) Texto Anterior: Refúgio Caiman une pecuária ao turismo Próximo Texto: Ex-caçador já matou 363 onças Índice |
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