São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994
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Crescem alternativas de venda no varejo

ROBERTA JOVCHELEVICH
DA REPORTAGEM LOCAL

Comerciantes e empresários de São Paulo têm novas opções de shoppings de varejo e de fábrica –galpões e centros comerciais em que as mercadorias são vendidas em pequenos estandes e lojas.
Em quase todos os bairros da cidade existe uma unidade. Em regiões comerciais, uma rede chega a instalar lojas próximas na disputa pelos consumidores.
O Promocenter tem uma loja na av. Paulista e outra na rua Augusta, a menos de 1 km de distância.
Até o final do ano, serão abertos três shoppings de fábrica, onde os produtos serão vendidos no atacado e no varejo (leia texto abaixo).
As redes de shoppings de varejo também estão expandindo. O Multishop abre em agosto uma loja em São Bernardo do Campo (região da Grande São Paulo).
O Promocenter, do bairro Paraíso, está ampliando a área para acomodar mais 80 estandes.
Nesse tipo de comércio, lucram as duas partes envolvidas: comerciante e consumidor. Este último porque compra produtos com preços competitivos.
O comerciante tem a oportunidade de escoar a produção, através da locação de um espaço barato e pequeno se comparado a um ponto em um centro comercial.
"Há fabricantes que só revendem suas peças em shoppings de varejo", afirma Daniel Macedo, 49, consultor do Sebrae SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo).
Segundo ele, esses estabelecimentos têm uma função positiva, pois baixam o preço do comércio da região onde se localizam, provocando uma competição saudável entre os lojistas.

LEIA MAIS
sobre shoppings de varejo na pág. 9-3.

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