São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994
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Drica Lopes imprime tom feminino à madrugada na TV

MIRIAM SANGER
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem se cansou de tantos marmanjos nas madrugadas televisivas agora pode refrescar os olhos com Drica Lopes, a nova apresentadora do "Circuito Night and Day", da CNT/Gazeta, exibido de segunda a quinta-feira, à 1h.
Depois de trilhar os caminhos da TV como atriz, a jornalista –formada em 91– tomou, há cerca de um mês, o comando do programa produzido e até há pouco apresentado por Celso Russomano.
A moça começou com o pé direito. Sua estréia no "Circuito" foi entrevistando Jô Soares. Desde então, passaram por seu microfone personalidades como Rubinho Barrichelo, Angeli e até os tais "marmanjos", Otávio Mesquita e Amaury Jr.
Drica, 28, não é figura nova na TV. Os telespectadores já puderam vê-la em programas como os extintos "Viva o Gordo" e "Alô Doçura", e em "A Praça é Nossa", do SBT –no qual continua atuando até hoje.
Versátil, Drica participou de várias peças e já teve seu rosto estampado em outdoors –foi modelo da Ford Models e estrelou comerciais para Vasp e Knorr, entre outros.
"Fiz uma trajetória inversa à das modelos tradicionais: fixei minha imagem como atriz e depois parti para os comerciais", explica, sorridente.
Ela fala rápido, sorri e gesticula o tempo todo. Também se diz avessa a badalos: mineira, usa os finais de semana para ler e visitar a família, em Belo Horizonte (dela) e no Rio de Janeiro (do marido).
Hoje, além de apresentar o "Circuito" –que consome várias de suas noites–, Drica continua como atriz do SBT. Também está negociando a continuidade de seu trabalho como produtora na revista "Interview".
Sem medo de "pegar no pesado", a apresentadora dedica todas as energias ao trabalho. Outra característica: adora dormir. "Gosto da noite, mas preciso descansar dez horas por dia", conta.
A necessidade de descanso não chega a ser um empecílio. Em dias de muita correria, Drica dribla o sono aproveitando qualquer canto e tempo livre para dormir.
Antes de gravar no SBT, por exemplo, tira cochilos de 20 minutos no seu camarim. Quando está na rua, pára o carro no estacionamento e dorme todos os minutos disponíveis.
"Os manobristas não acreditam quando eu digo que vou entrar para dormir. Apago mesmo, chego até a sonhar", revela.
Em resumo, é tão simpática ao vivo quanto parece ser na TV. "Sou pegajosa, vou logo beijando todo mundo. As pessoas até ficam assustadas". As mulheres, talvez.

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