São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
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Sem fôlego; O que falta; Imagem externa; Índice real; Mesma tecla; Quem crescerá; Emprego incerto; Expansão prevista; Tira-dúvida; Serviço especializado Sem fôlego A entrada do real vai reduzir a inflação para menos de 4% ao mês, mas a estabilização terá vida curta devido à ausência de reformas constitucionais, de acordo com o CS First Boston. O que falta A previsão consta do boletim que chega esta semana aos clientes do banco de Nova York. O CF First Boston acha que fará falta principalmente o rígido controle dos gastos governamentais. Imagem externa Paul Luke, do Morgan Grenfell, acredita que os títulos da dívida brasileira podem reverter a tendência de baixa à medida que a inflação desacelerar e melhorarem as perspectivas políticas do idealizados plano antiinflacionário. Índice real Luke diz que o plano antiinflacionário terá mais sucesso do que os brasileiros esperam. De acordo com seu prognóstico, a inflação cai para 4,5% a 5% em julho e 3% a 3,5% em agosto. Mesma tecla Diz a pesquisa da Morgan Grenfell, coordenada por Luke: "Problemas políticos à parte, o Plano Real pode manter a inflação brasileira em torno de 50% ao ano, embora dependa de uma futura revisão constitucional pôr fim ao caráter perdulário dos gastos governamentais". Quem crescerá Horacio Lafer Piva, da Fiesp, prevê migração de mão-de-obra dos setores financeiro e de exportação para a construção civil e indústria de vestuário e de bens de consumo semi-duráveis na esteira do real. Emprego incerto Piva acha que o impacto do real no emprego dependerá da tendência dos investimentos, o que só poderá ser avaliado após 45 dias. Para ele, a reversão da queda do emprego ocorreria caso os investimentos voltassem a ser equivalentes a 20% do PIB. Expansão prevista Mais otimista, Franz Reimer, da Fiesp, está convicto de que com o real será interrompida a queda do nível de emprego. Ele acredita que a indústria fechará 94 com expansão de 4%, após crescimento zero até junho. Tira-dúvida O BB inaugura dia 29 a central telefônica de atendimento para esclarecimentos sobre o real. Serviço especializado No dia 30, véspera do real, é a vez da FCESP. Assessores jurídicos e econômicos da entidade estarão de plantão para tirar dúvidas relacionadas ao comércio. Texto Anterior: Governo inicia fiscalização de preços Próximo Texto: Real sob pressão; Pode piorar; Compra antecipada; Arsenal em casa; Integração em pauta; No Brasil; Risco medido; Visita do parceiro Índice |
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