São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Discussões e críticas são comuns na seleção
NOELLY RUSSO
Em 1986, no México, e em 1990, na Copa da Itália, os alemães enfrentaram brigas e discussões semelhantes às que vêm acontecendo neste Mundial. Em geral, as discussões e reclamações aparecem na primeira fase, quando o time ainda não adquiriu autoconfiança. Depois, a seleção fica mais segura e consegue chegar até os jogos finais. O atacante Jurgen Klinsmann é um dos que acredita que a fase de reclamações está encerrada. "Eu estou jogando muito sozinho na frente. Preciso de ajuda", disse ele. Para o jogo de hoje é quase certo que Berti Vogts coloque Andreas Moe ller como o segundo atacante do time e desloque Effenberg para a lateral esquerda. "Prefiro o time com dois atacantes. É difícil fazer gols quando se tem cinco ou seis defensores e pouca ligação com o ataque." Klinsmann acha que o time tem que melhorar muito seu jogo para poder continuar a brigar pelo quarto título de campeão do mundo. "Sabemos que temos que jogar melhor e tentaremos fazer isso contra a Coréia e outros times." O jogador diz não estar preocupado em ser o artilheiro. "O principal é vencer a Copa." Ele apontou Romário, Caniggia e Batistuta como virtuais artilheiros do Mundial. Sua maior surpresa nesta Copa foi o time dos EUA. Sua maior decepção, a Colômbia. Acredita que a seleção brasileira tem condições de ser campeã. "Mas outras também têm, como Argentina e Alemanha." (NR) Texto Anterior: Alemanha mantém Matthaeus de líbero Próximo Texto: Barbatanas de tubarão animam Coréia do Sul Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |