São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 1994
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Oferta não vence a demanda

DA REPORTAGEM LOCAL

O cavalo andaluz é uma das poucas raças equinas que consegue atravessar sem traumas as constantes mudanças de política econômica e ainda conviver com a inflação alta.
Sempre foi assim. Há alguns anos, países europeus como Portugal e Espanha (onde o andaluz nasceu) eram proibidos de exportar cavalos devido à doença conhecida como "peste equina".
A consequência, por aqui, era o estrangulamento na oferta. Há cerca de três anos, erradicada a doença, as fronteiras foram abertas e os criadores brasileiros aumentaram a importação de andaluz.
Mesmo hoje a oferta não consegue vencer a demanda, principalmente depois que a Federação Nacional do Andaluz passou a investir pesado em marketing.
Tendo à frente o publicitário Eduardo Fischer, a entidade mostrou o perfil funcional do andaluz, ou seja, divulgou amplamente suas qualidades nas mais variadas competições hípicas.
Os reflexos foram imediatamente sentidos no mercado. Este ano, por exemplo, enquanto discutia-se a adaptação dos criadores de cavalos à URV, leilões como o de Toni Pereira e Enio Monte, em abril, conseguiam médias próximas dos US$ 8 mil para seus animais.

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